A ausência de uma gestão ágil, integrada e colaborativa gera uma série de problemas recorrentes em empresas que atuam na indústria da construção. Comunicação ineficiente, erros nas etapas, retrabalho, falta de clareza nos documentos e plantas, atraso na entrega dos projetos e insatisfação do cliente são apenas algumas das questões que geram dor de cabeça para os gestores. 

Como consequência dessas falhas, desperdício de tempo e de esforços, prejuízos financeiros e de reputação da marca geram impactos negativos nas companhias do setor. 

Para reverter esse cenário, acelerando o potencial de entrega da companhia, o ideal é investir em uma estratégia orientada pelos princípios da gestão ágil, entre eles transparência, capacidade de adaptação e colaboração entre os times. 

Com a abordagem de gestão ágil, as equipes são 25% mais produtivas e 50% mais rápidas no mercado do que equipes convencionais, tornando-as altamente eficazes a longo prazo. 

Além disso, após adotar o Agile, as empresas experimentaram um crescimento médio de 60% em receita e lucro.

Neste artigo, apresentamos o que é organização ágil e as principais características, mostrando o potencial deste tipo de metodologia. 

 

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O que é uma organização ágil na engenharia? 

Se você busca saber o que é uma organização ágil, tenha em mente que se trata de uma empresa com uma estrutura que permite reagir com rapidez e flexibilidade a novos desafios e mudanças nas condições do mercado.

Na prática, uma organização ágil busca constantemente dar um passo adiante e aproveitar proativamente as oportunidades de mudança, em vez de apenas esperar que uma reação se torne necessária. 

Quando a empresa adota uma cultura ágil, todos os colaboradores devem conhecer os princípios e as boas práticas ágeis. A equipe deve se concentrar na agilidade e na melhoria contínua. Com essa orientação, os profissionais vivem e aplicam os valores e princípios do Agile em todos os processos e tarefas diariamente.

 

O que torna as organizações ágeis diferentes?

Uma organização ágil é caracterizada por sua capacidade de se adaptar às mudanças no menor tempo possível com rapidez e propósito. Na engenharia ágil, os projetos deixam de ser mais planejados nos mínimos detalhes por um longos períodos, e as estruturas rígidas e hierárquicas começam a perder espaço. O planejamento é, sim, fundamental, mas também flexível, permitindo ajustes a qualquer tempo. 

Em vez disso, a organização ágil em projetos de engenharia é marcada por algumas características centrais como: muita responsabilidade pessoal, equipes autogerenciáveis e um estilo de comunicação transparente. Além disso, as necessidades dos clientes são sempre o foco. A base para tudo isso é uma mentalidade ágil. 

 

Organização ágil: 5 características principais, segundo a Mckinsey

Para entender o que é e como funciona uma organização ágil em projetos de engenharia, você precisa conhecer os principais elementos do Agile. A McKinsey fez esse mapeamento e apresentou 5 características. São elas:

#1 Uma visão comum: todos criam valor

A organização ágil em projetos de engenharia exige que os profissionais aprendam a reimaginar para quem criam valor e como o fazem. Com foco em todo o ciclo de vida do cliente e nas demandas dele, os times que trabalham orientados pela gestão ágil estão comprometidos em criar valor com e para uma ampla gama de stakeholders, incluindo colaboradores, investidores, parceiros e comunidades.

Assim, em vez de capturar valor de concorrentes, clientes e fornecedores para os acionistas, as organizações ágeis projetam abordagens flexíveis e distribuídas para a criação de valor, frequentemente integrando parceiros externos diretamente no sistema de criação de valor. 

#2 Rede de equipes flexível e escalável 

Controlar, supervisionar, acompanhar de perto as pessoas: essa ainda é a forma de atuação de muitos gestores, que conduzem as equipes pela mão. 

A gestão ágil convida o líder a fazer diferente. Em vez de centralizar, a orientação é delegar tarefas e responsabilidades claras. Dessa maneira, os colaboradores ficam altamente engajados, cuidam uns dos outros, constroem soluções criativas e entregam resultados excepcionais.

Nesse modelo, o modelo de hierarquia tradicional é substituído por uma rede de equipes flexível e escalável, formada por profissionais que operam com altos padrões de alinhamento, responsabilidade, expertise, transparência e colaboração. 

Grandes empresas mantêm uma rede de equipes ágeis capazes de operar com eficiência

Conforme a McKinsey, para compor um time ágil, é importante se concentrar em vários elementos:

  • Implementar estruturas planas e claras que reflitam e apoiem a maneira como a organização cria valor. 
  • Garantir papéis claros e responsáveis ​​para que as pessoas possam interagir de forma proativa em toda a organização. 
  • Promover uma governança colaborativa e prática em que o gerenciamento de desempenho entre equipes e os direitos de decisão são levados ao limite. Todos participam. 
  • Permitir a evolução das pessoas na carreira, para que a empresa se torne uma arena de conhecimento e prática, como uma escola que atrai e desenvolve talentos, compartilha conhecimento e experiência e fornece estabilidade e continuidade, à medida que as pessoas migram entre diferentes equipes operacionais.
  • Criar parcerias ativas e um ecossistema que viabilize a soma de esforços e a união de talentos internos e externos de trabalho. Assim, a empresa cria novas ideias, gerar insights e co-desenvolve novos produtos, serviços e/ou soluções. 
  • Projetar e criar ambientes físicos e virtuais abertos que capacitem as pessoas a realizarem seus trabalhos com mais eficiência. 

#3 Decisão rápida e ciclos de aprendizagem

Sabendo que o mundo segue um ritmo de constante evolução, sendo impossível prever exatamente o que o futuro reserva, a melhor maneira de minimizar os riscos de um negócio ou projeto é abraçar a incerteza e ser o mais rápido e produtivo ao tentar coisas novas. Essa é a terceira característica da gestão ágil, segundo a McKinsey. 

As empresas adeptas do Agile trabalham em ciclos rápidos de pensamento e ação conectados com o seu processo de criatividade e realização. Com a integração entre os profissionais e áreas e a iteração rápida e contínua, as organizações ganham celeridade no fluxo de trabalho, o que acelera a inovação, aumenta o nível de eficiência e transparência, fortalece a equipe e mantém a competitividade da marca.   

#4 Cultura ágil é centrada nas pessoas 

Orientar as pessoas para que elas sejam capazes de conduzir suas atividades com total responsabilidade, sabendo que trabalham com o propósito e visão da empresa em mente: esse é um dos compromissos do líder que atua em uma empresa adepta do Agile. 

De acordo a McKinsey, a cultura organizacional ágil é a quarta característica mais relevante. Centrada nas pessoas, a gestão ágil envolve e capacita os colaboradores, de modo que eles possam, então, criar valor de forma rápida, colaborativa e eficaz.

Para tanto, é importante investir em três pilares: 

  1. Liderança que capacita e orienta a equipe;
  2. Comunidade forte que apoia e desenvolve a cultura e os processos pessoais;
  3. Incentivo à construção de habilidades necessárias para a gestão ágil.

Neste modelo de gestão, é papel do líder atender às pessoas da organização, capacitando-as e desenvolvendo-as. Conforme destaca a McKinsey, “em vez de planejadores, diretores e controladores, os líderes se tornam visionários, arquitetos e coachs que capacitam as pessoas com as competências mais relevantes para que elas sejam capazes de liderar, colaborar e entregar resultados excepcionais.” 

Em síntese, para viabilizar o sucesso da gestão ágil, os líderes são catalisadores que motivam as pessoas a agirem pensando na equipe e a se envolverem na tomada de decisões estratégicas com consciência organizacional. 

#5 Tecnologia como ferramenta que viabiliza o trabalho e gera valor 

As empresas que entendem o que é organização ágil e adotam esse conceito, sabem que a tecnologia faz muito mais do que oferecer suporte com serviços, plataformas ou ferramentas específicas.

Na gestão ágil, a tecnologia é integrada aos processos sendo considerada essencial para a organização porque gera valor fornece potencial de ação rápida, escalável e flexível, que gera valor real para o cliente, o negócio e a marca. 

Dessa forma, com o uso inteligente da tecnologia, as empresas têm condições de fornecer produtos e serviços para atender às mudanças e tendências de mercado e às exigências dos clientes. É também por meio do uso da tecnologia que as companhias adeptas do Agile podem digitalizar produtos e serviços tradicionais. 

Para projetar, construir, implementar e dar suporte a essas novas tecnologias, as organizações ágeis integram uma variedade de práticas de entrega e desenvolvimento de tecnologia de última geração no negócio. Na engenharia ágil, a proposta é formar equipes multifuncionais, responsáveis ​​pelo desenvolvimento, teste, implantação e manutenção de novos produtos e processos. 

Além da tecnologia, hackathons, crowdsourcing e espaços virtuais de colaboração são igualmente importantes para entender as necessidades dos clientes e desenvolver possíveis soluções rapidamente. 

Gestão de organização ágil: como a Verum Partners pode ajudar 

Orientada pelo conceito e pelas boas práticas Agile, uma organização ágil é aquela que, além de se adaptar às mudanças com velocidade, consegue também crescer em um ambiente cada vez mais dinâmico.

Com o crescente uso de novas tecnologias na engenharia, como BIM, realidade virtual e aumentada e inteligência artificial, priorizar a agilidade no ambiente de negócios é priorizar a expansão, a transformação digital, a vantagem competitiva e o crescimento. 

Um projeto engessado, com ponto de partida, meio e fim definidos em um escopo, sem mudar nenhuma vírgula, ficou no passado. O segredo, agora, é ser adaptável e flexível, com foco voltado para os resultados. A Engenharia Ágil, metodologia desenhada pela Verum, propõe um fluxo de trabalho mais rápido, fluido, amigável, produtivo e rentável.  

Para as empresas da indústria da construção adeptas da gestão ágil, é importante que os colaboradores saibam trabalhar com:

  • Autonomia: empoderados para executar suas ações, mas com uma visão clara do que precisa ser feito. 
  • Alinhamento: cientes dos processos, prazos e envolvidos, os profissionais devem trabalhar com foco nos entregáveis do projeto, sabendo que a essência dele deve ser respeitada e a meta principal alcançada. 

O repertório de metodologias ágeis disponíveis é imenso: são mais de 600 modelos que podem ser usados em diferentes cenários e projetos. Por isso, contar com o suporte de uma consultoria especializada em Engenharia Ágil é tão importante. 

Com um time de consultores altamente qualificados, com conhecimento técnico e muita experiência, a Verum leva às empresas a inteligência ágil que elas mais precisam. Nosso papel é ajudar os líderes e gestores da indústria da construção na busca da metodologia ideal para um gerenciamento mais eficaz, produtivo e inteligente. 

Desde o diagnóstico da organização, passando pela implementação e acompanhamento até a avaliação indicadores do projeto, a Verum oferece inteligência de negócio para as empresas. 

Mais do que adotar uma metodologia ágil, uma organização adepta desse modelo de gerenciamento compreende como gerar valor, mantendo seu potencial competitivo, e estabelecendo vínculos com colaboradores, clientes e parceiros. 

Em um mercado impactado por uma sequência contínua de inovações e disrupções, a Engenharia Ágil é o segredo para gerar valor, proporcionar uma boa experiência ao cliente e fortalecer a marca da empresa. Entre em contato com nosso time e conheça o poder da organização ágil na engenharia.