Para o gerenciamento integrado, similar a um Enterprise Resource Planning (ERP) ou, no português, Planejamento de Recursos Empresariais, o Sistema de Gestão Integrada (SGI), tem como tarefa, primeiramente, realizar um diagnóstico para as principais necessidades que a empresa possui.
Considerado muito mais do que um software de automação de processos que organiza todas as operações, esse sistema de gerenciamento integrado, deve, de maneira formalizada, independentemente da área de atuação do negócio, integrar todos os sistemas, entre eles, os objetivos, a gestão dos equipamentos, tempo e resultados.
A seguir, conheça os princípios fundamentais do gerenciamento integrado, além das melhores práticas de gestão e benefícios em aplicar essa importante ferramenta de trabalho no dia a dia das equipes.
Promovendo a comunicação e garantindo que os processos sejam colocados em prática, a evolução das ferramentas digitais para a implementação do SGI, tornou-se uma grande aliada desse sistema, afinal, quanto mais a tecnologia avança, maior a quantidade de dados a serem analisados pelos gestores.
Podendo ser compartilhado e utilizado por diversas áreas ao mesmo tempo, entre as vantagens em utilizar o gerenciamento integrado, podemos destacar:
- Melhora o gerenciamento de dados;
- Centraliza as informações;
- Contribui para a eficiência;
- Eleva a produtividade.
Princípios fundamentais do gerenciamento integrado
Na modalidade de Integração Total, há elementos comuns em processos de todas as áreas da organização. Aliás, dependendo do contexto, o procedimento pode até ser o mesmo para todos.
Por exemplo, há uma padronização nos processos de auditoria de prevenção ao coronavírus em todos os setores desde a entrada na empresa, até o distanciamento entre as pessoas e o uso de EPIs.
Nesse caso, é possível seguir de maneira uniforme todas as recomendações da Organização Mundial da Saúde. A mesma dinâmica pode ser implementada no atendimento às normas regulamentadoras, ISO ou internas.
Já na Integração Parcial pode ser muito útil para grandes empresas, que possuem vários processos específicos em inúmeros setores distintos.
Assim, podem ser integrados apenas alguns aspectos comuns, por exemplo, registros de coleta de dados, auditorias de qualidade ou treinamentos em segurança do trabalho, onde as práticas exclusivas de cada área mantêm uma gestão autônoma, enquanto as regras gerais são padronizadas e integradas.
No Sistemas de gestão concomitantes, os sistema de gestão são todos independentes.
Gestão de projetos: as melhores práticas
O PMI (Project Management Institute) é um instituto norte-americano, responsável por discutir as melhores práticas de gerenciamento de projetos. Com o intuito de fazer uma junção dos processos em um Guia, o PMBok (Project Management Body of Knowlegde), o PMI edita este documento de 4 em 4 anos uma nova versão dos processos selecionados.
O PMBok tem 46 processos subdivididos em 10 áreas de conhecimento, sendo: a integração, escopo, tempo, custo, qualidade, recursos humanos, riscos, aquisições, comunicações e partes interessadas.
Mas, afinal, o que é a gestão de projetos?
A gestão de projetos, também conhecida como gerência de projetos, gerenciamento de projetos ou, ainda, administração de projetos, mobiliza recursos técnicos e humanos, com habilidades assertivas para a realização de um conjunto de atividades com metas, prazo, custo e qualidade definidos.
De maneira simplificada, é um sistema que integra todos os outros, permitindo que uma organização “caminhe no mesmo sentido”, em uma única unidade e, claro, com os mesmos objetivos, garantindo que o resultado obtido seja satisfatório tanto para a empresa, em relação aos prazos e custos estabelecidos, quanto para seu cliente final.
Benefícios da gestão de projetos
Com atenção, principalmente, para o cumprimento de cinco processos ditados pelo PMI: iniciação, planejamento, execução, monitoramento e controle e encerramento, com a aplicação dessa gestão, bem como a promoção e incentivo das melhores práticas, é possível minimizar os riscos, implementar ideias que maximizem os recursos e potencialize os resultados, a inserção de uma cultura organizacional centrada para os objetivos do projeto inicial.
Com um sistema de projetos integrado, a organização torna-se um “todo unificado, e inúmeros benefícios são adquiridos como, por exemplo:
- Funções alinhadas
- Melhor desempenho de toda a organização
- Visão clara e holística de todos os aspectos
- Maiores chances de detectar riscos com antecedência
- Otimização de tempo
- Contenção de custos
- Redução de possíveis erros e retrabalho
Em resumo, no gerenciamento integrado, as pessoas são as partes mais valiosas do processo e, qualquer outra “peça” que tenha um efeito nos resultados do negócio deve ser parte do sistema de gerenciamento.
Você conhece a metodologia AWP e como ela pode ajudar no gerenciamento integrado?
Sobre o gerenciamento integrado e seus benefícios, a Verum Partners é especialista na metodologia AWP (Advanced Work Packaging) – referendada no mercado sulamericano com o Comunidade de Práticas AWP América do Sul, que que visa compartilhar conhecimento, incentivar a discussão e promover a adoção de metodologias estratégicas exclusivas para a maior eficácia e segurança do gerenciamento de projetos.
Na Comunidade existem fóruns para o fomento de informações relevantes sobre a metodologia AWP, implementada com muito sucesso a partir do Canadá para todo o mundo.
“Atualmente, o maior foco de implantação tem sido em grandes projetos de capital e infraestrutura, mas um dos nossos principais objetivos é quebrar esta barreira, ressaltando a importância de se aplicar a metodologia em projetos menores também”, comenta Rodolfo Rocha, Director of Capital Projects and Infrastruture da Verum Partners.
A participação de pessoas e empresas ligadas ao setor é aberta e gratuita. Conheça mais sobre a Comunidade de Práticas AWP América do Sul no LinkedIn.
Para saber mais sobre a metodologia AWP, entre em contato pelo e-mail contato@verumpartners.com.br ou telefone
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