Atingido por uma catástrofe, o Rio Grande do Sul (RS), sofreu com as enchentes e alagamentos que atingiram o estado entre final de abril e início de maio deste ano. Cerca de 450 municípios gaúchos foram impactados pela chuva, e mais de meio milhão de pessoas ficaram desalojadas. A reconstrução do RS foi possível graças à solidariedade.

Em um primeiro momento, o foco era na ajuda humanitária, voltada ao resgate de pessoas em áreas de risco, garantindo que fossem levadas a um lugar seguro. Na segunda etapa, era preciso canalizar todos os recursos arrecadados, direcionando-os para as famílias que realmente aguardavam ajuda. Além disso, era essencial pensar na reconstrução do RS, elaborando um plano para a construção de novas casas em locais seguros.

Nesse sentido, a gestão de crise foi um elemento fundamental para superar esta tragédia. Afinal, como o governo e as empresas conduziram esse momento tão crítico? Buscamos respostas para essa questão no episódio 50 do #VerumCast

Nesta conversa, nossos hosts Bruno Amaral e Gustavo Roberti recebem Gustavo Pizzol, presidente da FIBER, e Filipe Toledo, enólogo de formação e fundador da Wine Valley Hub. Juntos eles exploram as melhores práticas e projetos desenvolvidos para a reconstrução das cidades atingidas pelas chuvas.

Membros do Grupo Front, iniciativa que surgiu há 10 anos e une empresários de diferentes setores, eles trabalham para projetos solidários, que visam gerar impacto social. No episódio da catástrofe no estado gaúcho, mais de 70 empresários atuaram na busca de recursos, organizaram infraestruturas e contratos, a fim de garantir que todos recebessem a ajuda necessária em meio a reconstrução do RS.

Filipe Toledo destaca, ao longo da conversa, que um dos desafios encontrados foi garantir que o sistema do governo não colapsasse com as informações reunidas sobre as demandas dos desalojados. Ele explica que, durante algumas semanas, esses dados foram reunidos e tratados por um grupo de mais de 40 voluntários – integrantes da ong voluntarios.dev – justamente porque os governos municipais e estaduais não estavam preparados para isso. 

Já o Gustavo comenta sobre outro desafio: canalizar e planejar a execução da reconstrução do RS. A escolha de um local seguro,  materiais para a construção de novas casas, pessoas para fazer isso foram apenas algumas das principais preocupações. 

E, o mais importante, tudo precisava ser feito em tempo hábil, não dava para esperar seis meses. Por isso, eles trabalharam para encontrar fornecedores e matéria-prima, além de ter uma comunicação clara e eficiente com os prefeitos de municípios, para agilizar os encaminhamentos e tomadas de decisão da reconstrução do RS.

A tragédia trouxe uma nova visão sobre como lidar com estes momentos, e ainda, traz um alerta sobre a importância do planejamento de cidades, para prevenir e mitigar esses riscos.

Confira, na íntegra, o episódio #50 do VerumCast, repleto de insights valiosos e muito conhecimento para aqueles que buscam fazer a diferença e contribuir para um futuro melhor!

 

 

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