Transformar a maneira de executar a gestão integrada de projetos de capital não depende apenas de novas metodologias, tecnologias avançadas ou estruturas de governança mais inteligentes. Depende, antes de tudo, de como as pessoas se comportam diante dos desafios, das mudanças e da colaboração entre empresas e equipes.

A Gestão Integrada e Governança Colaborativa (GIGC) só é possível quando profissionais cultivam posturas que vão além do domínio técnico. São comportamentos que fortalecem relações de confiança, favorecem decisões conjuntas e constroem uma cultura de responsabilidade compartilhada.

GIGC: a importância da inteligência emocional, além da inteligência artificial

Nos últimos anos, a discussão sobre transformação digital ganhou protagonismo em todos os setores. Porém, tão importante quanto incorporar ferramentas de inteligência artificial, é fortalecer a inteligência emocional das pessoas que lideram e executam projetos.

Isso porque, na prática, os projetos de capital envolvem múltiplos stakeholders, prazos apertados e grandes volumes de investimento. Nesse ambiente de pressão, habilidades como empatia, escuta ativa, gestão das próprias emoções e capacidade de influenciar positivamente são tão determinantes quanto um software de análise preditiva.

Em outras palavras: a tecnologia pode mostrar o caminho, mas é a maturidade emocional das pessoas que garante a qualidade das decisões e das relações de trabalho.

Não por acaso, esse será o tema do Verum Connection 2025, que acontecerá no dia 10 de setembro: “O futuro exige mais que inteligência, exige humanidade”. O evento reforça que a verdadeira transformação digital só acontece quando é acompanhada por uma transformação humana.

8 comportamentos para uma gestão integrada de projetos de capital com a solução GIGC

Baseando-nos em experiências práticas da Verum Partners em grandes projetos de capital, elencamos, a seguir, alguns comportamentos que se tornam especialmente críticos para o sucesso da GIGC. Confira:

1. Adaptabilidade e flexibilidade

Projetos mudam de escopo, prazos e prioridades com frequência. Saber se adaptar sem perder o foco é uma habilidade-chave. Quem atua com GIGC precisa enxergar mudanças como oportunidades de aprendizado e melhoria.

2. Comunicação clara e transparente

Não basta falar: é preciso garantir entendimento. Comunicação assertiva, objetiva e ajustada a diferentes níveis hierárquicos reduz ruídos, elimina retrabalhos e acelera decisões.

3. Empatia e escuta ativa

A gestão de projetos de capital envolve culturas distintas, empresas diferentes e múltiplos interesses. Neste cenário, a escuta ativa combinada à empatia cria confiança, reduz resistências e fortalece a colaboração.

4. Influência e negociação

Influenciar não é impor, mas sim conduzir conversas para alcançar o melhor resultado coletivo. No modelo GIGC, a negociação deve ser orientada ao ganha-ganha, substituindo disputas por soluções conjuntas.

5. Mentalidade de dono

Assumir responsabilidades como se o projeto fosse seu. Essa postura traz proatividade, senso de prioridade e compromisso com resultados globais, não apenas individuais.

6. Pensamento estratégico

Decisões rápidas são importantes, mas não podem comprometer o futuro. O pensamento estratégico garante que cada escolha contribua para os objetivos de longo prazo.

7. Trabalho em equipe

A essência da GIGC é a colaboração. Compartilhar conhecimento, dividir responsabilidades e celebrar conquistas em conjunto é fundamental para a gestão integrada de projetos de capital complexos.

8. Condução de mudanças

A implantação da GIGC envolve transformação cultural. Liderar mudanças com resiliência, clareza e paciência é um comportamento indispensável.

Por que esses comportamentos importam mais do que nunca?

Um relatório do World Economic Forum aponta que, até 2030, 66% das competências mais valorizadas no mercado de trabalho serão socioemocionais.

Isso reforça que, em um mundo cada vez mais digital, é a inteligência emocional que sustenta a integração de times, a colaboração entre empresas e a inovação em projetos de capital. 

Um sistema pode consolidar dados, mas apenas pessoas preparadas emocionalmente são capazes de interpretá-los, negociar prioridades e trabalhar de maneira colaborativa na gestão integrada de projetos de capital.

Conclusão: GIGC também é sobre pessoas

A Gestão Integrada e Governança Colaborativa não é apenas um conjunto de metodologias. É, sobretudo, uma forma diferente de trabalhar e se relacionar em projetos complexos.

Tecnologia, processos e estratégia são indispensáveis, mas só fazem sentido quando sustentados por comportamentos consistentes.

Na Verum Partners, acreditamos que os profissionais que vivem a GIGC são agentes de transformação cultural, pessoas que unem inteligência emocional e inteligência artificial para entregar projetos mais previsíveis, sustentáveis e colaborativos.

Quer saber como a GIGC pode transformar a gestão de projetos de capital da sua empresa? Entre em contato com nossos especialistas agora mesmo. 

Autora: Fernanda Moreira, Partner & Associate Director na Verum Partners