O planejamento de projetos de capital é fundamental para garantir o direcionamento adequado dos recursos, com o máximo de benefícios de curto e longo prazo, ao mesmo tempo em que fortalece a governança financeira de cada projeto. 

Neste artigo, veremos como sua organização pode melhorar a eficiência e promover a transparência financeira no planejamento de projetos de capital públicos e privados.

Aproveite a leitura!

Retomando o conceito: o que é um projeto de capital? 

Um projeto de capital é um grande investimento significativo, de longo prazo, que tem a tarefa de adicionar ou melhorar um ativo de capital existente. Geralmente, um projeto de capital é robusto, complexo, grande e caro, exigindo planejamento minucioso e um alto volume de recursos para execução.

Os projetos de capital podem ser baseados em infraestrutura, como estradas e ferrovias, quando lançados pelo governo. As empresas privadas também se envolvem em projetos de capital, planejados e executados com o objetivo de alavancar o crescimento organizacional. 

Como um projeto de capital exige planejamento e acompanhamento, os gestores lançam mão de soluções digitais e metodologias, para organizar tarefas, monitorar as entregas, controlar o uso de seus recursos e gerenciar o tempo. 

Ao contar com essas ferramentas, os gestores podem vincular as atividades, a fim de evitar atrasos, filtrar o caminho crítico para identificar tarefas essenciais e definir uma linha de base para rastrear as variações do projeto em tempo real. 

O que é planejamento de projetos de capital?

O objetivo do planejamento de capital é alocar um volume de orçamento e recursos para “os projetos certos”. Ou seja, para aqueles que melhor se alinham com as metas e objetivos estratégicos do cliente. 

Independentemente da demanda principal do projeto, o foco dos gestores no planejamento é direcionado para três ações principais: planejam, constroem e operam ativos e infraestrutura críticos.

Usado por governos e corporações, o planejamento de capital é o processo de orçamento dos recursos que serão usados para cumprir planos de longo prazo

A partir da avaliação e da análise preditiva, que alinha o projeto de capital aos objetivos de longo prazo da organização, os gestores podem entender seus custos operacionais futuros. 

Em síntese, o planejamento de capital é usado como um roteiro para manter, atualizar e otimizar propriedades, edifícios e infraestrutura, para citar apenas alguns. Na prática, sempre que um plano de capital é elaborado, o próximo passo é a revisão e aprovação pelas operações, partes interessadas e equipes financeiras.

Porém, na condução do planejamento de projetos, geralmente, os gestores se deparam com escolhas difíceis. Como resultado, alguns projetos podem receber menos recursos do que o originalmente previsto. Outros podem ser totalmente cancelados.

Por isso, quando se trata de planejamento de projetos de capital, é importante ter clareza sobre alguns aspectos:

  • O planejamento de capital identifica os projetos que melhor se alinham às metas e objetivos estratégicos de um cliente.
  • Os gestores de projetos organizam o processo de planejamento de capital em uma estrutura apropriada que ajuda a garantir que seja justo, equitativo, impactante, sustentável e acionável.
  • O planejamento de projetos de capital se torna mais assertivo e eficaz quando as equipes e as partes interessadas estão conectadas e usando ferramentas, metodologias e plataformas de tecnologia modernas.
  • As ferramentas de planejamento de capital digitais e as metodologias ágeis ajudam a dar a cada projeto uma chance justa e a criar transparência e responsabilidade no processo.

Planejamento de Capital, na prática: como funciona?

Vamos imaginar um cenário onde o gestor de projeto recebe financiamento. Se for uma entidade governamental, provavelmente é dinheiro público coletado por meio de tributos e impostos. Já uma empresa privada, normalmente, financia projetos de capital usando empréstimos, ações, investimentos e outros financiamentos.

Sendo assim, o planejamento de capital estabelece os projetos certos a serem executados, a alocação dos fundos disponíveis e quanto deve ser distribuído entre esses projetos para garantir alinhamento com os objetivos organizacionais de longo prazo. Na sequência, o plano de capital geralmente é revisado e aprovado pelos executivos das áreas envolvidas.

Com tantas complexidades e variáveis, incluindo escassez de pessoal e aumento dos custos de fornecimento, o foco do planejamento de capital deve ser voltado para a escolha dos projetos que se alinham com as metas e objetivos estratégicos exclusivos da sua organização

Na prática, a avaliação e a priorização dos projetos costumam ser feitas considerando os critérios qualitativos (resiliência, impacto ambiental) e quantitativos (retorno sobre o investimento, valor presente líquido). No próximo tópico, mostramos as principais etapas do planejamento de projetos de capital.

6 etapas do planejamento de capital

O processo de planejamento de capital é um dos aspectos mais importantes e complexos do gerenciamento de um projeto ou portfólio de projetos. Trata-se de um esforço concentrado que requer diligência, paciência e comunicações constantes.

Ao organizar o processo de planejamento de capital em uma estrutura padronizada de admissão, avaliação e seleção, é possível otimizar e integrar uma série de etapas e documentos. 

Conheça o fluxo de trabalho do planejamento de capital: 

#1 Definição dos drivers de projetos de capital

A primeira etapa consiste em identificar o que está impulsionando a necessidade de investimentos de capital. É importante mapear alguns fatores relevantes, como uma infraestrutura envelhecida, regulamentos que mudaram ou o objetivo de expandir o negócio. Ao definir os drivers dos projetos de capital, o gestor pode determinar onde o investimento de capital deve ser feito e por quê.

#2 Preparação e análise das propostas de projetos

As equipes de planejamento de capital e finanças trabalham com um processo de admissão de propostas. Nesta fase, os profissionais buscam conhecer e entender o escopo, cronograma, recursos, custos e riscos de um projeto em potencial. 

Depois de receber as solicitações de projeto de capital, revise-as. Selecione apenas aquelas que atendem aos seus critérios de avaliação e são consideradas um bom investimento comercial para a organização.

#3 Avaliação da viabilidade e lucratividade e validação dos projetos

Antes de iniciar o projeto de capital, no entanto, é preciso fazer a devida diligência. Isso inclui um estudo de viabilidade para avaliar se o projeto será bem-sucedido ou não. É hora de analisar também o custo-benefício para determinar se haverá um retorno sobre o investimento, seja em ganhos financeiros ou outros benefícios, como maior participação de mercado e vantagem competitiva. 

Nesta fase, são pré definidos os critérios mais importantes para as metas e objetivos estratégicos de um negócio. Geralmente, os critérios são uma combinação de medidas qualitativas e quantitativas exclusivas. 

Por exemplo, chegar a uma pontuação de projeto pode ser uma combinação de medidas que são ponderadas individualmente umas contra as outras. É importante saber: 

  • Quão sustentável é o projeto? 
  • O projeto faz parte de um requisito regulatório? 
  • Qual é o ROI do projeto? 
  • Quais são os riscos em atrasá-lo? 

Ao considerar esses aspectos, os profissionais conduzem a análise e fazem a classificação dos projetos, selecionando aqueles que possuem viabilidade e podem ser autorizados a avançar.

#4 Aprovação do projeto para financiamento de capital 

Uma vez selecionado, o projeto precisa de um plano de capital que, além das etapas de execução, deve mostrar aos líderes financeiros que o investimento terá um retorno. Um plano de capital adequado terá um orçamento, cronograma e tarefas com recursos e custos associados.

Acima de tudo, o plano de capital não é usado apenas para descrever como o projeto será entregue, mas também para ganhar a confiança daqueles que financiam o projeto de capital. Nas organizações, os tomadores de decisão podem incluir um comitê de gestão de capital ou o conselho de administração para acompanhar os desdobramentos e entregáveis do projeto.

#5 Execução do projeto de capital

Uma vez aprovado, o trabalho no projeto começa. É hora de arregaçar as mangas, mobilizar a equipe e incentivar a colaboração de todos os envolvidos, para viabilizar o alcance das metas e objetivos predefinidos. 

Nesta etapa, o papel do gestor de projetos é decisivo. Afinal, ele será responsável por controlar os vários elementos, como gerenciamento de tarefas, tempo, custos e recursos.

#6 Implementação e Monitoramento

A implementação de políticas e procedimentos para apoiar a supervisão eficaz melhora a responsabilidade financeira ao longo da duração do plano de capital. 

Portanto, é importante monitorar o progresso dos projetos de capital e avaliar seu sucesso com base nos indicadores de qualidade, custo e metas de cronograma. 

Os orçamentos criados pela equipe financeira são compartilhados com os profissionais de operações, que atualizam os dados da execução realizada continuamente. Se forem necessários ajustes de orçamento, o setor financeiro deve autorizá-los, para que o projeto possa continuar.

Como a Verum Partners ajuda a gerenciar projetos de capital

Para superar o desafio do planejamento de projetos e capital, as empresas podem contar com as melhores ferramentas e metodologias do mercado. A Verum Partners, consultoria empresarial focada na gestão integrada de projetos, com as melhores práticas de colaboração e inovação, apresenta para o mercado uma série de soluções flexíveis. Selecionamentos três para você conhecer: 

Gestão estratégica de portfólio

É a abordagem que ajuda a empresa a planejar os projetos de capital no momento certo para maximizar o investimento da empresa. A gestão estratégica de portfólio é a solução ideal para companhias que trabalham com muitos projetos internos.

Planejamento de execução

É a solução que orienta a operação e o gerenciamento do projeto, ajudando a definir os termos e etapas a serem seguidos para atender aos requisitos contratuais. 

Com essa abordagem, o gestor de projetos e os colaboradores envolvidos se dedicam às tarefas e atividades previstas no planejamento, garantindo o cumprimento de prazos e o uso inteligente de recursos. 

O planejamento de execução é perfeito para o acompanhamento dos projetos, fornecendo atualização dos entregáveis à medida que as etapas são concluídas.

Gestão Integrada e Governança Colaborativa (GIGC)

Com esse modelo de gestão, a empresa constroi, de maneira sólida e robusta, a estratégia do projeto desde a concepção dele. A Gestão Integrada e Governança Colaborativa é uma abordagem eficaz porque trabalha com o envolvimento antecipado de todos os atores que colaboram durante a execução. 

Assim, os profissionais compartilham experiências e conhecimentos, criam soluções e se conectam, movidos por uma sensação de pertencer ao projeto. Tudo isso leva os colaboradores à ação e mantém o engajamento orientado para a execução do projeto.  

Essas e outras soluções da Verum Partners auxiliam empresas e equipes no planejamento, execução e acompanhamento dos projetos de capital. Descubra uma nova forma de gerenciar projetos com sucesso.Fale com a gente!

 

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