A presença de silos organizacionais não significa que as pessoas envolvidas nestes ambientes não se comunicam bem, ou então que elas não praticam a comunicação.

A comunicação não é um dom. Nunca foi. Seria o mesmo que afirmarmos que andar e ouvir são dons. Em todos estes três casos – se comunicar, andar e ouvir – estamos falando de ações inerentes ao ser humano, instintivas.

Esta afirmação acima não exclui, é claro, que existam pessoas que nascem com a predisposição a se comunicar bem, serem grandes corredores ou terem uma sensibilidade incrível na audição. Mesmo assim, essa predisposição não vale de nada se não forem acompanhadas de duas atitudes essenciais: orientação e a prática constante.

Usain Bolt realmente nasceu com uma configuração física e muscular ímpar. Mas sem a presença brilhante de seu treinador Glen Mills, somada a muita disciplina e muito treino, o jamaicano não teria se transformado na máquina de velocidade que conquistou 8 ouros olímpicos.

Os acordes impecáveis e o perfeccionismo na engenharia de som dos shows de João Gilberto, são frutos de um raro ouvido absoluto que o músico possuía. Essa predisposição, porém, com certeza de nada adiantaria se não fosse estimulada por horas e horas de prática diária em cima do violão.

As mesmas lições podemos trazer para a comunicação: para ela se desenvolver também necessita de orientação e prática. Afinal de contas, você não nasceu sabendo falar e escrever.

Vamos então aos tão temidos silos organizacionais – perigosas armadilhas em grandes projetos (e em qualquer organização). O isolamento de setores que não se comunicam bem entre si, e acabam travando a alavancagem de resultados, não quer dizer (que fique bem claro!) que as pessoas envolvidas nestes silos não se comunicam bem, ou então que elas não praticam a comunicação.

A boa comunicação em projetos e organizações passa, obrigatoriamente, por processos bem estruturados. Ou seja, estamos falando de uma ‘orientação’, que pode transformar a rotina de troca de informações em uma arma poderosa.

Todos precisamos de orientação, suporte para crescermos. A identificação das falhas de comunicação nas organizações, feita por profissionais especializados em excelência operacional, por exemplo, pode permitir uma prática constante de novos (e límpidos) hábitos. Isso quebra os silos, otimizando processos, melhorando rotinas e também a produtividade como um todo.

Ninguém nasce sabendo ou acerta tudo a todo tempo. O mesmo vale para projetos e empresas. E quando existe possibilidade de reparar falhas e aprimorarmos alguma coisa, com a orientação de especialistas, é a verdadeira hora de florescerem os dons.

 

A Verum Partners tem larga experiência em metodologia AWP, BIM, Gestão de Contratos em projetos de Capital, ESG, implantação de Cultura Ágil e Lean como a base para o gerenciamento de seus projetos, explorando a capacidade dessas soluções de abranger todas as áreas de conhecimento e níveis de gerenciamento, sendo base para a integração entre engenharia, suprimentos, construção e comissionamento.
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Autor: Joel Corsini, Coordenador de Comunicação e Marketing na VerumPartners