Apesar de ESG estar como uma pauta relevante atualmente, quando resgatamos a origem da tríade Ambiental, Social e Governança, não é algo tão recente.
Linha do Tempo ESG
Ao resgatar a linha do tempo ESG, em 1972 ocorreu a 1ª Conferência Mundial sobre o Meio Ambiente, chamada Stockholm Conference Eco. Como resultado da conferência, foi consolidada a Declaração de Estocolmo e o Plano de Ação para o Meio Ambiente Humano. Na declaração, foram apresentados 26 princípios, marcando o início de um diálogo entre os países industrializados e em desenvolvimento sobre a conexão entre o crescimento econômico, poluição do ar, poluição da água e dos oceanos e o bem-estar das populações no mundo.
Ou seja, a pauta ESG começou a ser estruturada há aproximadamente 50 anos atrás.
Em 1992, ocorreu a RIO 92: Conferência das Nações Unidas para o Meio Ambiente e Desenvolvimento. Após 20 anos da Stockholm Conference Eco, iniciou-se a corrida para a sensibilização ambiental e ecológica nos 5 continentes.
E para marcar a virada do milênio, em 2000 foi instituído o GRI (Global Reporting Initiative), organização internacional independente de padrões e diretrizes para que empresas, governos e outras organizações entendessem e comunicassem seus impactos ambientais, sociais e de governança.
E foi a partir desse marco, que começaram a surgir uma série de protocolos nacionais e internacionais com o objetivo comum de orientar organizações em ESG, dentre eles: o PRI (princípios de investimentos sustentáveis) e o SASB (proposta de abordagem a partir da materialidade de temas ESG).
Em 2015, para consolidar as questões globais ambientais, sociais e de governança, foram estruturados os 17 Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) da ONU, fazendo disparar a constituição de fundos financeiros focados em sustentabilidade, tema em destaque dentro de finanças sustentáveis.
E qual o caminho a ser seguido?
Apesar de ESG ser uma pauta antiga e que durante todo esse período apresentou diferentes focos, hoje nos encontramos em um momento único de tomada de decisão para alcançar as metas da Agenda 2030 da ONU.
Muito além de serem metas que chamam a atenção para questões ambientais, sociais e de governança relevantes, são ações que irão suprir as necessidades da nossa geração, sem comprometer as necessidades das futuras gerações, principalmente no acesso a recursos naturais fundamentais para a sobrevivência humana.
Como a Verum está se posicionando neste cenário?
Em coerência ao desafio da Agenda 2030 da ONU, a Verum Partners é signatária do Pacto Global e assumiu uma série de compromissos para o alcance da Ambição 2030, principalmente focado em temáticas sociais e de governança.
Para saber mais, acesse o artigo em que desdobramos todas as ações que estamos fazendo para contribuir com a Agenda 2030 da ONU.
Autora: Alice Monteiro, ESG Consultant na Verum Partners.