O Pacto Global surgiu em 2000 com o propósito de engajar o setor privado a colaborar com os Dez Princípios Universais nas áreas de Direitos Humanos, Trabalho, Meio Ambiente e Anticorrupção. Atualmente 16 mil participantes constituem o pacto em mais de 70 redes locais e em 160 países, ressaltando cada vez mais a preocupação com os desafios sociais e com a sustentabilidade corporativa. Além disso, as empresas que integram o Pacto também são responsáveis por contribuir com o alcance dos 17 Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS), propostos pela ONU aos signatários em 2015.

pacto global ods

A Rede Brasil representa o Pacto Global no país e foi criada em 2003, sendo atualmente a terceira maior rede local do mundo com mais de 1,5 mil membros e 40 projetos em condução. O número de empresas e organizações que aderem ao movimento segue crescente, uma vez que temas como sustentabilidade são cada vez mais debatidos e valorizados e aumenta-se a consciência das entidades quanto a seu papel nos desafios da humanidade.

“No Brasil, a relação dos ODS com os negócios está presente nas grandes empresas. Segundo levantamento realizado com as companhias que fazem parte do ISE, Índice de Sustentabilidade Empresarial da B3, 83% delas possuem processos de integração dos ODS às estratégias, metas e resultados”Pacto Global Rede Brasil

De acordo com o guia do UM Global Compact – Rede Brasil, para trabalhar com os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) nas organizações, é importante seguir os seguintes passos:

  • Entender os ODS: para integrar os ODS nas organizações, sugere-se o mapeamento das atividades principais e avaliação dos impactos positivos e negativos na rotina das empresas;
  • Definir prioridades: para a identificação das áreas de impacto da organização, é importante mapear toda a cadeia de valor envolvida. Posteriormente, para a priorização dos ODS avalia-se os impactos gerais da organização, sendo possível escolher os que fazem mais sentido para o negócio, aplicando o conceito de materialidade;
  • Estabelecer metas e indicadores: a base dessa etapa são as metas da Agenda 2030, sendo que o IPEA (Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada) fez uma adequação para a realidade nacional. É recomendado que as metas estejam alinhadas com a estratégia da organização e com os indicadores do setor de atuação;
  • Tornar os ODS parte do dia a dia da organização: para que o desdobramento das metas da Agenda 2030 seja efetivo, é importante que façam parte do cotidiano dos colaboradores da organização. Exemplo: atrelar o alcance das metas à remuneração varíavel;
  • Comunicar o progresso: as empresas que são signatárias e participantes do Pacto Global, submetem anualmente o COP (Comunicação de Progresso). A transparência é um pilar para o reporte adequado em relação aos avanços nos objetivos e metas estabelecidos.

Ressalta-se que os ODS não possuem caráter regulatório e é voluntário, possuindo como objetivo prover diretrizes que facilitem o crescimento sustentável e a cidadania em conjunto com as grandes empresas.

ODS

Destaca-se que os ODS abordam temáticas nos três eixos: Ambiental, Social e de Governança.

E o que a Verum Partners está fazendo?

A Verum Partners é signatária do Pacto Global desde 2021 e acreditamos que a inserção da Agenda 2030 na estratégia do negócio é fundamental para que a sustentabilidade ganhe a devida relevância.

Participamos hoje de 6 movimentos com os respectivos compromissos assumidos:

  • Raça é prioridade
  • Elas Lideram 2030
  • Mente em foco
  • Transparência 100%

 

Dentre as etapas para trabalhar os ODS, estamos no passo 4, isto é, buscamos torná-los parte do dia a dia da empresa, sendo que em 2022 submetemos o nosso primeiro COP (Comunicação de Progresso).

 

Se quiser saber mais sobre como integrar os ODS a rotina da sua organização acompanhe os nossos conteúdos.

 

Autores: Alice Monteiro, Emily Ribeiro e Valmir Bernardes da Verum Partners.