Após duas décadas investindo menos de 1% do PIB em infraestrutura rodoviária, o país finalmente alcançou um ponto de inflexão. O cenário das concessões rodoviárias Brasil 2025 representa um salto exponencial de recursos e projetos: R$ 30 bilhões em financiamentos do BNDES, 15 leilões programados mobilizando R$ 161 bilhões e um pipeline que pode transformar 8,4 mil quilômetros de rodovias.
A convergência entre recursos recordes, marco regulatório renovado e agenda coordenada cria um ambiente único para o crescimento acelerado do setor. Mais do que um ciclo de investimentos, o que se confirma é a construção da nova geração de infraestrutura rodoviária brasileira.
Neste artigo, analisamos os números que comprovam esta transformação histórica, destacamos as principais oportunidades de negócio e apresentamos os desafios do futuro do setor.
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Panorama de investimentos em rodovias: números que transformam o setor
Os planos de ação para a infraestrutura brasileira são mais do que positivos. O Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social projeta um marco histórico para 2025: até R$ 30 bilhões em financiamentos para novas concessões rodoviárias. Este montante representa um salto significativo em relação aos R$ 23,5 bilhões de 2024. Um recorde do BNDES em financiamento nos últimos anos. Além disso, representa um salto expressivo em contraste com a média histórica de apenas R$ 3 a 5 bilhões anuais.
Na prática, a escalada de investimentos reflete a maturidade do modelo de concessões no Brasil e a confiança renovada do mercado financeiro no setor.
Infraestrutura: ações visam superar o déficit histórico do setor
O volume de recursos disponíveis indica que o país, finalmente, dispõe do capital necessário para enfrentar o déficit histórico de infraestrutura rodoviária. Para contextualizar a dimensão deste desafio, é importante observar que o Brasil investe significativamente menos em infraestrutura rodoviária que outros países em desenvolvimento.
Segundo dados da Associação Brasileira dos Usuários dos Portos, de Transportes e da Logística, há mais de duas décadas, o Brasil investe menos de 1% do PIB especificamente em infraestrutura rodoviária.
A título de comparação internacional, países emergentes como China, Índia e Coreia do Sul destinam entre 2% a 4% do PIB exclusivamente para infraestrutura de transportes, incluindo rodovias. Esta disparidade explica o déficit de competitividade logística do Brasil no cenário global.
Diante dos GAPs em investimentos em infraestrutura, muitos países vêm buscando aumentar a fatia de investimentos destinada para o setor. De acordo com o estudo “Avaliação da Infraestrutura no Brasil”, desenvolvido pelo Banco Mundial, para preencher as lacunas de investimentos no setor, o país precisaria “gastar 3,7% do PIB por ano até 2030”.
De acordo com o Ranking de Competitividade Mundial de 2023, o Brasil ocupa a 60ª posição geral em uma lista composta por 64 nações. Especificamente no quesito de infraestrutura, o país é o 55º colocado.
Sabendo disso e considerando que o Brasil investiu, em média, menos de 2% do PIB por ano em infraestrutura, a Confederação Nacional da Indústria (CNI) estima que seria preciso pelo menos dobrar esse montante de investimento no setor, por um período de duas décadas, para que o país consiga manter sua atual infraestrutura e superar os gargalos.
Infraestrutura rodoviária: pipeline governamental combina realizações e projeções
O Governo Federal estruturou uma agenda ousada para 2025, planejando 15 leilões de concessões rodoviárias que devem mobilizar cerca de R$ 161 bilhões em investimentos. Este plano beneficiará diretamente 8,4 mil quilômetros de rodovias, representando uma expansão sem precedentes da malha concedida nacional.
Primeiros resultados concessões rodoviárias 2025: o cronograma em execução
O primeiro semestre de 2025 já comprova o ritmo acelerado do programa de concessões rodoviárias. O governo realizou 4 dos 15 leilões rodoviários previstos até o momento, somando R$ 30 bilhões em investimentos. Os leilões concluídos foram:
Fevereiro: Rota Agro Norte (BR-364/RO), arrematada pelo consórcio 4UM Investimentos e Opportunity, focada no escoamento do agronegócio rondoniense, com duplicação de 135 km e construção de terceiras faixas em 200 km.
Abril: BR-040/495/RJ/MG (eixo Juiz de Fora–Rio de Janeiro), vencida pelo Consórcio Nova Estrada Real, formado pela brasileira Construcap e pelas espanholas Copasa e Ohla Concesiones, com deságio de 14% sobre a tarifa.
Maio: Rota da Celulose (MS), arrematada pelo Consórcio K&G (K-infra e Galápagos Capital), abrangendo 870 km de restauração, 115 km de duplicações e 245 km de terceiras faixas.
Maio: MSVia (BR-163/MS), concedida à empresa Motiva (antiga CCR) com projeção de R$ 9,3 bilhões em investimentos até 2034, incluindo duplicação de 203 km e construção de 170 km de faixas adicionais.
Junho: Otimização da Eco101 (BR-101/BA/ES), leilão realizado com a participação da Ecorodovias, visando melhorias na rodovia que conecta Bahia e Espírito Santo, com investimentos previstos para otimização e manutenção.
Os resultados evidenciam tanto a ambição quanto os desafios de execução do cronograma original, mas confirmam a capacidade de atração de investimentos do programa.
Concessões rodoviárias 2025: agenda para o segundo semestre
Com 4 leilões já concluídos dos 15 previstos para 2025, o Ministério dos Transportes enfrenta um calendário intenso para o segundo semestre. Dos 11 certames restantes, apenas 3 possuem datas confirmadas no calendário da B3:
Leilões com datas definidas:
- 15 de julho: Ponte binacional São Borja (Brasil) e Santo Tomé (Argentina)
- 14 de agosto: Rota Agro (BR-060/364/GO/MT)
Leilões sem cronograma definido:
- Lote 4 do Sistema Integrado de Rodovias do Paraná
- Lote 5 do Sistema Integrado de Rodovias do Paraná
- Trecho entre Salgueiro (PE) e Feira de Santana (BA) (BR-116/PE/BA)
- Rotas Gerais (BR-116/251/MG)
- Rota Agro Central (BR-070/174/364/MT/RO)
- Rota Integração do Sul (BR-116/158/392/290/RS)
- Rodovias do Recôncavo Baiano (BR-116/324/BA)
- Otimização da Autopista Fluminense (BR-101/RJ)
Este cenário evidencia os desafios operacionais para cumprir a ambiciosa meta de 15 leilões em 2025, que representam um recorde histórico superior aos 7 leilões realizados em 2024. O sucesso do cronograma dependerá da capacidade de acelerar os processos de licenciamento, estudos técnicos e aprovações regulatórias para os 8 projetos ainda sem data definida.
A Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT) complementa esse cenário com projeções de R$ 45 bilhões em obras até 2028, distribuídos de forma crescente:
- R$ 9,9 bilhões em 2025
- R$ 11,3 bilhões em 2026
- R$ 11,8 bilhões em 2027
- R$ 12,6 bilhões em 2028
Contexto histórico: superando recordes anteriores
Para dimensionar a magnitude deste programa, é importante observar que em 2024 foram feitos sete leilões, o que já representou um recorde histórico.
A progressão de investimentos demonstra o planejamento estratégico de longo prazo para o setor de infraestrutura rodoviária, com expectativa de que 2025 seja o ano mais exitoso para leilões de concessão rodoviária da história do país.
Investimentos em infraestrutura rodoviária: retorno econômico comprovado
A magnitude dos investimentos vai além do setor de transportes, gerando um efeito multiplicador significativo na economia. Estudos apontam que cada real investido em infraestrutura de transporte — que abarca diversos modais — contribui para o crescimento econômico do país, por meio da redução de custos logísticos, aumento da competitividade regional e geração de empregos diretos e indiretos.
Conforme o estudo “Avaliação da Infraestrutura no Brasil”, assinado pelo Banco Mundial, “pesquisas recentes sugerem que o efeito multiplicador do investimento público federal sobre a economia brasileira é no mínimo duas vezes maior do que o efeito sobre o consumo público”.
Para as empresas do setor, este cenário representa uma demanda exponencial por serviços técnicos, desde estudos de viabilidade até gestão de projetos complexos de infraestrutura. O retorno positivo dos investimentos rodoviários justifica a expansão do pipeline de concessões e reforça a sustentabilidade econômica do modelo.
Estratégias regulatórias: o novo marco das concessões
No cenário que vimos até aqui, o Programa de Otimizações Contratuais emerge como uma ferramenta estratégica para destravar R$ 110 bilhões em 14 contratos até 2026. O plano apresenta repactuações inteligentes com reequilíbrios econômico-financeiros, resultando em prazos reduzidos, obras imediatas e o alcance de 1.500 quilômetros de duplicações.
A abordagem de otimização contratual representa uma evolução do modelo tradicional de concessões, priorizando eficiência operacional e aceleração de resultados. Para empresas do segmento, este programa abre um leque extenso de oportunidades em negociação contratual, análise de riscos e modelagem financeira.
Marco Regulatório: RCR5
Em fevereiro de 2025, a ANTT aprovou a 5ª Norma do Regulamento de Concessões (RCR5), estabelecendo regras claras para encerramentos contratuais, processos de rescisão, metodologias de indenização e protocolos de transição. Em síntese, o marco regulatório aumenta exponencialmente a segurança jurídica do setor.
A RCR5 representa um amadurecimento institucional importante, oferecendo previsibilidade tanto para concessionárias quanto para investidores. O regulamento detalha procedimentos de maneira clara, eliminando ambiguidades, reduzindo riscos contratuais e facilitando operações de financiamento.
Infraestrutura: complexidade regulatória crescente
O Congresso Nacional atualmente analisa mais de 51 projetos de lei destinados a incluir novas obrigações às concessionárias. Tais propostas abrangem uma série de ações e requisitos, como instalação de Wi-Fi gratuito, infraestrutura para recarga de veículos elétricos e ampliação de bases de descanso para motoristas.
Embora estas iniciativas reflitam demandas sociais legítimas, elas ampliam substancialmente a complexidade regulatória do setor. De tal maneira, as empresas precisam, cada vez mais, buscar garantir um compliance regulatório a partir de serviços de adequação e monitoramento normativo.
Inovação tecnológica na infraestrutura brasileira: o futuro já começou
Desde 2022, a ANTT opera um sandbox regulatório pioneiro, funcionando como laboratório para tecnologias disruptivas no setor rodoviário. As principais inovações em fase piloto incluem sistemas Free-Flow para cobrança sem barreiras físicas e tecnologia HS-WIM para pesagem em movimento de veículos.
A implementação de tecnologias Free-Flow representa uma revolução operacional, eliminando gargalos de cobrança e melhorando significativamente a experiência do usuário. Por sua vez, os sistemas de pesagem em movimento (HS-WIM) permitem fiscalização mais eficiente, reduzindo custos operacionais e aumentando a segurança rodoviária.
Na prática, o uso destas tecnologias contribui para a construção do conceito de “rodovias inteligentes”, onde sensores, inteligência artificial e conectividade 5G criam ecossistemas de transporte altamente eficientes. Dessa maneira, este movimento representa oportunidades em projetos de digitalização, integração de sistemas e análise de dados.
Em resumo, o programa de sandbox é altamente relevante porque permite testar soluções tecnológicas em ambiente controlado, reduzindo riscos de implementação em larga escala. A expansão destes pilotos para novas concessões até 2025 indica a transição de fase experimental para aplicação comercial.
Digitalização da infraestrutura rodoviária gera impacto na eficiência operacional
A digitalização das operações rodoviárias têm gerado ganhos significativos em eficiência e redução de custos. Soluções como sistemas de pesagem em movimento (HS-WIM), monitoramento inteligente e cobrança automática (Free-Flow) são exemplos de tecnologias operacionais que vêm sendo implementadas por concessionárias e operadoras, em parceria com órgãos reguladores e empresas de tecnologia.
Um exemplo prático é o projeto do Eixo Anhanguera, no Brasil, onde a adoção dessas soluções resultou em uma redução de 30% nos custos de manutenção e aumento na segurança do trânsito pesado.
Além dos ganhos operacionais, a digitalização permite uma gestão integrada com base em dados, por meio de ferramentas como BIM e SSOT, promovendo maior transparência, previsibilidade e melhor experiência para o usuário. Isso se traduz em maior utilização das vias concedidas e, consequentemente, em aumento de receita.
Desafios e riscos: gerenciando a complexidade das inovações no setor
A aceleração do programa de concessões traz consigo riscos jurídicos significativos. Contratos mal estruturados, estudos de viabilidade inadequados e subestimação de riscos ambientais podem resultar em litígios custosos e atrasos em projetos estratégicos.
Na condução de programas de concessão acelerados, os gestores podem enfrentar contestações judiciais, especialmente quando procedimentos licitatórios são percebidos como inadequados ou quando impactos socioambientais não são devidamente avaliados.
Repactuações: oportunidade e risco
O Programa de Otimizações Contratuais, embora essencial para destravar investimentos, envolve riscos inerentes a repactuações mal conduzidas. Alterações contratuais que não consideram o equilíbrio econômico-financeiro podem abrir precedentes indesejados e comprometer a sustentabilidade do modelo de concessões.
Nesse contexto, é fundamental contar com uma gestão contratual robusta, que antecipe riscos e promova ajustes que preservem a saúde dos contratos. A Verum Partners atua com práticas especializadas de gestão contratual e suporte ao reequilíbrio entre as partes, contribuindo para o sucesso e a longevidade dos projetos de capital.
Capacidade de Execução
Entre os desafios e riscos, cumpre-se observar que a ambiciosa agenda de leilões para 2025 testa a capacidade de execução tanto do setor público quanto do privado. Limitações em recursos humanos especializados, gargalos em processos de licenciamento ambiental e capacidade financeira limitada de algumas empresas podem comprometer cronogramas e resultados esperados.
O mercado de consultorias especializadas emerge como elemento crítico para superar estas limitações, oferecendo expertise técnica, capacidade de gestão de projetos e conhecimento regulatório necessários para viabilizar a execução do programa.
Como especialista no segmento, a Verum Partners é referência na solução de Gestão de Projetos. Com profissionais renomados, a empresa pode ajudar as concessionárias a entregarem seus projetos dentro do prazo e dos custos estimados, cumprindo com o programa de Capex.
Mercado em expansão: grandes players e investimentos em evidência
O setor rodoviário brasileiro vive seu maior ciclo de investimentos, impulsionado pela entrada e consolidação de grandes empresas. Segundo Marco Aurélio de Barcelos Silva, CEO da Associação Brasileira de Concessionárias de Rodovias (ABCR), a iniciativa privada investiu cerca de R$ 20 bilhões em 2024, com expectativa de crescimento para R$ 25 bilhões em 2025.
Grandes players do mercado reforçam sua presença: a Motiva Infraestrutura (antiga CCR) planeja investir R$ 5,7 bilhões em 2025, expandindo seu portfólio de 11 para 13 concessões rodoviárias. A Ecorodovias projeta R$ 5 bilhões em investimentos, ante R$ 4,4 bilhões em 2024, mantendo uma malha superior a 4.700 quilômetros.
Além das empresas consolidadas, novos entrantes como EPR, Nova Estrada Real, grupos internacionais como Vinci e gestoras como Kinea e Pátria Investimentos demonstram a atratividade e diversificação crescente do setor. Essa dinâmica evidencia um ambiente competitivo e maduro, com amplo potencial para negócios e parcerias estratégicas.
Conclusão: o momento de agir é agora
O cenário das concessões rodoviárias Brasil 2025 representa uma janela de oportunidades sem precedentes. A convergência entre recursos financeiros recordes, marco regulatório renovado e agenda ambiciosa de modernização cria um ambiente único para crescimento e expansão de negócios.
As empresas que direcionarem esforços para atender as áreas de maior demanda, construindo parcerias sólidas com players do setor, estarão bem posicionadas para capturar valor significativo nos próximos anos.
A Verum Partners possui o conhecimento especializado e a experiência comprovada para apoiar organizações públicas e privadas neste cenário complexo e dinâmico. Nossa expertise na gestão de projetos de infraestrutura posiciona nossos clientes para o sucesso em um mercado em transformação acelerada.
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FAQ – Concessões Rodoviárias Brasil 2025
1. Qual é o volume de investimentos previsto para as concessões rodoviárias em 2025?
O BNDES projeta até R$ 30 bilhões em financiamentos para novas concessões rodoviárias em 2025, um aumento significativo em relação aos R$ 23,5 bilhões de 2024. Além disso, o Governo Federal planeja 15 leilões que devem mobilizar cerca de R$ 161 bilhões em investimentos, beneficiando 8,4 mil quilômetros de rodovias. Este cenário representa uma demanda exponencial por serviços especializados de consultoria em estudos de viabilidade, modelagem financeira e gestão de projetos complexos.
2. Qual é o retorno econômico dos investimentos em infraestrutura rodoviária?
Investimentos em infraestrutura de transporte são amplamente reconhecidos por seu impacto positivo na economia. Diversos estudos setoriais apontam que esses aportes geram efeitos multiplicadores relevantes, contribuindo para a geração de empregos, o aumento da competitividade regional e a redução de custos logísticos. Para grandes corporações, essa dinâmica reforça a importância de direcionar recursos a projetos estratégicos e estabelecer parcerias com o setor público.
3. O que é o Programa de Otimizações Contratuais e qual seu impacto?
É uma ferramenta estratégica para destravar R$ 110 bilhões em 14 contratos até 2026, através de repactuações inteligentes com reequilíbrios econômico-financeiros. O programa resulta em prazos reduzidos, obras imediatas e o alcance de 1.500 quilômetros de duplicações. Para empresas de grande porte, este programa abre oportunidades em negociação contratual, análise de riscos e modelagem financeira de projetos complexos.
4. Quais são os principais desafios e riscos do programa acelerado de concessões?
Os principais desafios incluem riscos jurídicos de contratos mal estruturados, estudos de viabilidade inadequados, subestimação de riscos ambientais, limitações em recursos humanos especializados e gargalos em processos de licenciamento ambiental. O mercado de consultorias especializadas emerge como elemento crítico para superar estas limitações, oferecendo expertise técnica, capacidade de gestão de projetos e conhecimento regulatório necessários para viabilizar a execução bem-sucedida dos programas.
5. O que é a RCR5 e por que é importante para investidores corporativos?
A 5ª Norma do Regulamento de Concessões (RCR5), aprovada em fevereiro de 2025 pela ANTT, estabelece regras claras para encerramentos contratuais, processos de rescisão, metodologias de indenização e protocolos de transição. Este marco regulatório representa um amadurecimento institucional que oferece maior segurança jurídica e previsibilidade para concessionárias e investidores, facilitando operações de financiamento e reduzindo riscos contratuais para grandes projetos de capital.
Autor: Thiago Mariano – Diretor de Infraestrutura na Verum Partners